Inglês como segunda língua.
Em 14 de julho de 1809, com o decreto oficial assinado por Dom João VI, iniciou-se o ensino da língua inglesa no Brasil. O Francês e o Inglês foram escolhidos por repre-sentarem status e comércio devido às relações de Portugal com França e Inglaterra. Entre 1809 e 1837, estas línguas eram ensinadas na grande maioria por estrangeiros residentes no Brasil.
O ensino de línguas no Brasil foi melhor organizado quando, Dom Pedro I e autoridades, inauguram o Colégio de Pedro II. A partir deste momento, com o ensino mais estruturado e continuado, as disciplinas também são inseridas nos programas de ensino, e a Língua Inglesa é decretada em 19 de novembro de 1838.
Grammar Translation foi a metodologia que prevaleceu entre 1838 e 1930, método predominante desde o século XIII na Europa para o ensino de línguas através das traduções e regras gramaticais. Em 1932 foi introduzida no Colégio Pedro II uma metodologia de ensino com turmas de 15 a 20 alunos, seleção rigorosa de professores e uso do material Direct Method (ou Método Indutivo).
Com a chegada ao Brasil da Cultura Inglesa e logo a seguir o que é o Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, as escolas de idiomas começam a influenciar o ensino regular. Então, (Lopes, 1996), tentou-se implantar o Audiolingualism, totalmente oposto ao uso da gramática imposto pelo método Indutivo. Passou-se a valorizar a língua falada; o aprendizado estava relacionado a reflexos condicionados da imitação, repetição, exercitação e memorização.
Por volta dos anos 60 chega com força total a influência de Noam Chomski, que revoluciona a linguística afirmando que a língua era uma habilidade criativa e não memorizada (Chomski, 1967). Tal método foi Chamado de Natural or Communicative Approach utilizado entre as décadas de 70 e 80. Este método atribuiu ao professor uma série de papéis: colaborador, facilitador, incentivador e avaliador do processo de aprendizagem. A partir da década de 90 surgi uma outra metodologia , a Lexical Approach ou abordagem léxica, em que o aprendizado se dá através de situações reais do aluno.
Em 1996 houve a Publicação da Lei de Diretrizes e Bases que tornou o ensino de Línguas obrigatório a partir da 5ª série. No Ensino Médio seriam incluídas uma língua estrangeira moderna, escolhida pela comunidade, e uma segunda opcional. Em 1998 a publicação dos PCNs de 5ª a 8ª séries listou os objetivos da disciplina. Com base no princípio da transversalidade, o documento sugere uma abordagem sociointeracionista para o ensino de Língua Estrangeira.
Na edição dos PCNs do ano de 2000 voltados ao Ensino Médio, a Língua Estrangeira assumiu a função de um veículo de acesso ao conhecimento para levar o aluno a comunicar-se a medida seja implantada em cinco anos, de acordo com a peculiaridade de cada região.
Nenhum comentário:
Postar um comentário